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Memória nas Crianças e Adolescentes: Por que estimular desde cedo faz toda a diferença

Você já reparou como algumas crianças parecem lembrar de cada detalhe das histórias que ouvem, enquanto outras esquecem com facilidade o que aprenderam na escola no dia anterior?

A memória é uma das funções cognitivas mais importantes para o aprendizado, a autonomia e o desenvolvimento socioemocional — e, como qualquer habilidade, pode (e deve!) ser estimulada desde cedo.

Neste artigo, vamos entender como a memória funciona, por que ela é tão essencial para o crescimento saudável e quais estratégias práticas ajudam a potencializá-la em crianças e adolescentes.

O que é memória e como ela funciona

A memória não é apenas “guardar informações” — é um processo ativo de codificar, armazenar e recuperar dados.

Excelente opção de Jogo de Memória

Ela pode ser dividida em:

Memória de curto prazo: mantém informações por poucos segundos ou minutos (como lembrar de um número de telefone antes de anotá-lo).

Memória de trabalho (operacional): mantém e manipula informações temporariamente para resolver problemas, ler e compreender, fazer cálculos mentais.

Memória de longo prazo: armazena informações por dias, meses ou anos, incluindo memórias semânticas (conhecimentos gerais) e episódicas (eventos vividos).

Por que a estimulação da memória é essencial na infância e adolescência

A infância e a adolescência são períodos de intensa plasticidade cerebral, ou seja, o cérebro é mais flexível para criar e fortalecer conexões neurais.

Opção de memória do DIVERTIDAMENTE 2

Estimular a memória nessa fase:

Potencializa o aprendizado escolar.

Favorece a organização de ideias e pensamentos.

Melhora a compreensão leitora e a capacidade de resolver problemas.

Contribui para a autonomia nas tarefas do dia a dia.

Auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais (lembrar regras, sequências de jogos, conversas).

Sinais de que a memória pode precisar de apoio

Dificuldade frequente em lembrar instruções simples.

Esquecer conteúdos logo após o estudo.

Problemas para seguir sequências (ex.: receitas, passos de atividades).

Demora para memorizar letras, números ou fatos básicos.

Necessidade constante de repetição para fixar informações.

Estratégias para estimular a memória em crianças e adolescentes

Jogos de sequência e memória visual – baralhos, jogos de cartas, pareamento de figuras. Histórias encadeadas – inventar narrativas em que cada um adiciona um elemento novo, ajudando a treinar memória sequencial. Mnemônicos e associações – criar acrônimos ou frases divertidas para lembrar informações. Repetição espaçada – revisar conteúdos em intervalos de tempo crescentes para reforçar a retenção. Uso de diferentes sentidos – combinar estímulos visuais, auditivos e táteis para facilitar a codificação da informação. Organização de informações – uso de mapas mentais, quadros e agendas. Atividades artísticas e musicais – aprender uma música, decorar uma poesia, ensaiar uma peça teatral. Brincadeiras de movimento com regras – como “Siga o Mestre” e “Estátua”, que exigem atenção e memória.

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O papel dos pais e educadores

Pais e professores são peças-chave nesse processo, pois podem inserir estímulos de forma lúdica e consistente na rotina. Pequenas ações, como conversar sobre o dia, pedir para a criança recontar uma história ou criar desafios de memória em sala de aula, já fortalecem o cérebro.

Quando buscar avaliação profissional?

Se a dificuldade de memória interfere no desempenho escolar, na vida social ou nas atividades diárias, é importante procurar um neuropsicólogo.

A avaliação neuropsicológica identifica se a dificuldade está relacionada à atenção, linguagem, funções executivas ou outros aspectos cognitivos, permitindo a criação de um plano de intervenção personalizado.

A memória é uma habilidade vital para aprender, se relacionar e conquistar autonomia. Estimular desde cedo é investir no futuro da criança e do adolescente.

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